O direito subjetivo nas concepções de Hans Kelsen e Alf Ross

Autores

  • Daniel Brantes Ferreira * Coordenador e Professor do curso de Direito da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas Ibmec
  • Pedro Henrique Veiga Chrismann Professor do curso de Direito da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas Ibmec

Palavras-chave:

Direitos subjetivos, Hans Kelsen, Alf Ross, Doutrina contemporânea

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo principal abordar as concepções de direito subjetivo de Hans Kelsen e Alf Ross. Trata-se de uma meta-análise conceitual-descritiva, ou seja, não se tem aqui a intenção de constituir nova teoria dos direitos subjetivos ou de construir uma conclusão normativa sobre qual das duas posturas deve ser adotada para a melhor compreensão sobre o tema. Acreditase que a exploração das duas posturas acerca do direito subjetivo deve ajudar tanto aqueles que estão interessados em filosofia analítica do direito, e estão voltados a descobrir em saber qual é o conceito que melhor descreve a prática, ou a essência dos direitos subjetivos; como aqueles que têm por objetivo o trabalho em filosofia política e precisam de uma conceituação de direitos subjetivos que melhor sirva aos propósitos de suas conclusões.

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Biografia do Autor

Daniel Brantes Ferreira, * Coordenador e Professor do curso de Direito da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas Ibmec

Doutor, Mestre e Bacharel pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Pedro Henrique Veiga Chrismann, Professor do curso de Direito da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas Ibmec

Doutorando e Mestre pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Bolsista CAPES.

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Publicado

2017-08-06

Como Citar

FERREIRA, Daniel Brantes; CHRISMANN, Pedro Henrique Veiga. O direito subjetivo nas concepções de Hans Kelsen e Alf Ross. Civilistica.com, Rio de Janeiro, v. 6, n. 1, p. 1–18, 2017. Disponível em: https://civilistica.emnuvens.com.br/redc/article/view/281. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Doutrina contemporânea