Legal Effectiveness of Advance Directives in the Brazilian Legal System

Authors

  • Fernanda Schaefer Rivabem Centro Universitário UniCuritiba
  • Jussara Maria Leal de Meirelles PUC-PR

Keywords:

Body, Autonomy, Advance directives, Effectiveness, Worthy death

Abstract

Advance directives derive from the recognition of self-determination as the power conferred by the legal order to self-regulate private interests. It is recognized as statements in which the patient exercises his or her broadest freedom in relation to one's own body and in accordance with one's own existential choices, and the free development of one's personality (as a synonym of autonomous choices) is realized. This article, based on a multidisciplinary and interdisciplinary bibliographic research, aims to identify the legal bases for the recognition of the legal and judicial effectiveness of the advance directives in light of the Brazilian legal system, recognizing in these instruments of realization of the dignity of the human person.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Fernanda Schaefer Rivabem, Centro Universitário UniCuritiba

Doutora em Direito das Relações Sociais pela UFPR. Pós Doutora em Bioética pela PUC-PR. Professora do Centro Universitário UniCuritiba. Departamento de Direito Privado.

Jussara Maria Leal de Meirelles, PUC-PR

Doutora em Direito das Relações Sociais pela UFPR. Pós Doutora em Direito Biomédica pela Universidade de Coimbra. Professora Titular de Direito Civil da PUC-PR. Departamento de Direito.

References

ARIÈS, Phillippe. O homem diante da morte. São Paulo: Unesp, 2014.

AZEVEDO, A.J. Negócio jurídico: existência, validade e eficácia. São Paulo: Saraiva, 2002.

BBC Brasil. Brasil fica entre os piores em ranking de tratamentos paliativos a pacientes terminais. Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/bbc/2015/10/06/brasil-fica-entre-piores-em-ranking-de-tratamentos-paliativos-a-pacientes-terminais.htm>. Acesso em 06 out. 2015.

BERMEJO, José Carlos; BELDA, Rosa María. Testamento vital: diálogo sobre a vida, a morte e a liberdade. São Paulo: Loyola, 2015.

BORGES, Roxana Cardoso Brasileiro. Disponibilidade dos direitos de personalidade e autonomia privada. São Paulo: Saraiva, 2005.

D’ASSUMPÇÃO, Evaldo A. Sobre o viver e o morrer. 2a. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.

DADALTO, Luciana. Testamento vital. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.

______. A judicialização do testamento vital: análise dos autos n. 1084405-21.2015.8.25.0100/TJSP. Civilistica, a. 7, n. 2, 2018.

DE PLÁCIDO E SILVA. Vocabulário jurídico. 32ª. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016, p. 510.

DRANE, James; PESSINI, Leo. Bioética, medicina e tecnologia: desafios éticos na fronteira do conhecimento humano. São Paulo: Loyola, 2005.

GOFFMAN, Erving. A representação do eu na vida cotidiana. Trad. Maria Célia Santos Raposo. 17a. ed. Petrópolis: Vozes, 2009.

GODINHO, Adriano Marteleto. Direito ao próprio corpo. Curitiba: Juruá, 2015.

GUTIERREZ, Pilar. O que é paciente terminal? Revista da Associação Médica Brasileira, 2001, v. 47, n. 2, p. 92.

JARAMILLO, Isa. F.; MENDONZA-VEGA, Juan; TÉLLEZ, Saúl Santoyo. Opções para morrer humanamente. In: JARAMILLO, Isa F. (Org.). Morrer bem. São Paulo: Planeta do Brasil, 2006. p. 163-190.

KÜBLER-ROSS, Elizabeth. Sobre a morte e o morrer: o que os doentes terminais têm para ensinar a médicos, enfermeiras, religiosos e aos próprios parentes. 9a. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

LÓPEZ SÁNCHEZ, Cristina. Testamento vital y voluntad del paciente: conforme a la Ley 41/2002, de 14 de noviembre. Madrid: Dykinson, 2003.

MARTIN, Leonard. Aprofundando alguns conceitos fundamentais: eutanásia, mistanásia, distanásia e ética médica brasileira. In: PESSINI, Léo. Eutanásia: por que abreviar a vida? São Paulo: Loyola e Centro Universitário São Camilo, 2004. p. 199-226.

MENEZES, Rachel Aisengart. Em busca da boa morte. Antropologia dos cuidados paliativos. Rio de Janeiro: Fiocruz; Garamond, 2004.

______. A medicalização da esperança: reflexões em torno da vida, saúde/doença e morte. Amazôn, Rev. Antropol. (Online), 5(2): 478-498, 2013.

MENEZES, Renata Oliveira Almeida. Ortotanásia: o direito à morte digna. Curitiba: Juruá, 2015.

NUNES, R.; MELO, H.P. Testamento vital. Portugal: Almedina, 2011.

PESSINI, Léo. Eutanásia: por que abreviar a vida? São Paulo: Loyola e Centro Universitário São Camilo, 2004.

PONA, Éverton Willian. Testamento vital e autonomia privada. Curitiba: Juruá, 2015.

ROSELLÓ, Francesc Torralba. Antropologia do cuidar. Petrópolis: Vozes, 2009.

SENGIK, Aline Sberse; RAMOS, Flávia Brocchetto. Concepção de morte na infância. Psicologia & Sociedade, 25 (2), p. 379-387.

TEIXEIRA, Ana Carolina Brochado. Saúde, corpo e autonomia privada. Rio de Janeiro: Renovar, 2010.

Published

2018-12-16

How to Cite

RIVABEM, Fernanda Schaefer; MEIRELLES, Jussara Maria Leal de. Legal Effectiveness of Advance Directives in the Brazilian Legal System. civilistica.com: revista eletrônica de direito civil, Rio de Janeiro, v. 7, n. 3, p. 1–26, 2018. Disponível em: https://civilistica.emnuvens.com.br/redc/article/view/375. Acesso em: 2 apr. 2025.

Issue

Section

Contemporary doctrine