O paternalismo libertário não é uma contradição em termos

Autores

  • Cass S. Sunstein University of Chicago
  • Richard H. Thaler University of Chicago

Palavras-chave:

Paternalismo, Libertarianismo, Behaviorismo

Resumo

A ideia de um paternalismo libertário pode parecer um oximoro, mas é tanto possível quanto desejável que as instituições públicas e privadas influenciem comportamentos sem deixar de respeitar as liberdades de escolha. Frequentemente, as preferências pessoais são obscuras ou mal formadas e as escolhas serão inevitavelmente influenciadas por regras-padrão, efeitos do contexto e pontos de partida. Nestas circunstâncias, alguma forma de paternalismo é inevitável. Utilizando-se de uma compreensão de descobertas comportamentais e de limitações de racionalidade e autocontrole, os paternalistas libertários devem tentar guiar as escolhas das pessoas em direção à promoção do bem-estar, sem eliminar a liberdade de escolha. Também é possível demonstrar como um paternalista libertário pode selecionar dentre as opções possíveis e avaliar quais delas oferecer. Exemplos são encontrados em muitas áreas, incluindo os comportamentos de poupança de dinheiro, a legislação trabalhista e a proteção dos consumidores.

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Biografia do Autor

Cass S. Sunstein, University of Chicago

Karl N. Llewellyn Distinguished Service Professor, Law School and Department of Political Science, The University of Chicago

Richard H. Thaler, University of Chicago

Robert P. Gwinn Professor of Economics and Behavioral Science, The University of Chicago Graduate School of Business.

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Publicado

2015-12-21

Como Citar

SUNSTEIN, Cass S.; THALER, Richard H. O paternalismo libertário não é uma contradição em termos. Civilistica.com, Rio de Janeiro, v. 4, n. 2, p. 1–43, 2015. Disponível em: https://civilistica.emnuvens.com.br/redc/article/view/600. Acesso em: 2 abr. 2025.

Edição

Seção

Doutrina estrangeira

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