As uniões homossexuais e a “família homoafetiva”
o direito de família como instrumento de adaptação e conservadorismo ou a possibilidade de sua transformação e inovação
Palavras-chave:
Uniões homoafetivas, Direito de família, Direito constitucional, Doutrina contemporâneaResumo
Este artigo analisa as tendências quanto à qualificação jurídica das uniões de pessoas do mesmo sexo, considerando os paradigmas institucionais, fusionais, contratualistas e pós-modernos, indicados pela sociologia do direito de família. Neste contexto, aborda o debate constitucional e as perspectivas e tensões presentes no julgamento da ADFP 132 pelo STF. Aponta para o limite de compreensões onde, ao invés da transformação do direito de família, no reconhecimento destas uniões acaba prevalecendo uma postura de adaptação
assimilacionista e conservadora.